Qualidade de Vida

De que forma é que o Cancro da Próstata vai afetar a minha qualidade de vida?

É muito importante compreender que tanto o cancro da próstata como os tratamentos para o tratar podem afetar a sua qualidade de vida. Listamos abaixo alguns dos efeitos secundários dos tratamentos do cancro da próstata . No entanto, cada homem com cancro da próstata é único e terá a sua própria experiência. É fundamental que converse com o seu médico sobre quaisquer problemas físicos ou psicológicos que tenha durante ou após o tratamento.

Incontinência

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Mais de metade dos homens tratados para o cancro da próstata apresentam algum grau de incontinência urinária, com problemas que vão desde o gotejamento ocasional até total falta de controlo. Mais de um terço usa um ou mais tipos de absorventes para a incontinência todos os dias, em comparação com apenas um décimo dos homens com idade semelhante sem cancro da próstata.

Se tiver sintomas de incontinência deve conversar com o seu médico, que poderá encaminhá-lo para profissionais especializados, que o irão aconselhar sobre exercícios musculares pélvicos que o ajudarão com as perdas de urina.

A cirurgia para colocação de um esfíncter urinário artificial pode ser uma opção para homens que sofrem de incontinência grave.

Alterações intestinais

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As alterações intestinais podem ocorrer após tratamento com radioterapia, podendo incluir diarreia, falsas vontades ou perdas de sangue. Em casos mais graves, podem ocorrer fístulas. As alterações intestinais podem também ocorrer nas primeiras semanas após a cirurgia, porque o corpo se irá ajustar ao aumento do espaço abdominal provocado pela remoção da próstata.

Função sexual

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A grande maioria dos tratamentos para o cancro da próstata está associada à redução da função sexual. Cerca de três quartos dos homens com cancro da próstata classificam a sua função sexual como fraca ou muito fraca, em comparação com metade dos homens da mesma idade sem cancro da próstata.

Existem opções disponíveis para homens que desejem melhorar a sua função sexual. Um programa de reabilitação peniana pode fornecer estratégias para superar problemas sexuais, incluindo medicamentos, dispositivos (por exemplo, uma bomba de vácuo) ou injeções para tornar o sexo possível. Estes programas também oferecem aconselhamento sobre uma vida saudável para promover a melhoria da função sexual. Nos casos mais difíceis, pode ser realizada uma cirurgia para colocação de uma prótese peniana.

Desconforto, fadiga e insónia

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Dor e desconforto são sentidos mais tipicamente por homens que receberam quimioterapia. Num estudo europeu sobre homens com cancro da próstata, cerca de um terço dos homens que foram tratados com quimioterapia relataram dor moderada, grave ou extrema no momento do inquérito. Da mesma forma, a fadiga é mais frequentemente sentida por homens que receberam quimioterapia. Por sua vez, a insónia é relatada com mais frequência por homens que receberam radioterapia em combinação com terapêutica de privação androgénica ou quimioterapia.

É importante informar o seu médico se tiver dor ou insónia, pois pode ajudá-lo a ultrapassar estes efeitos que impactam a sua qualidade de vida. É aconselhado que descanse bastante quando precisar e que garanta que dorme o suficiente, se alimenta de maneira saudável e se mantém ativo. Terapias complementares, como a aromaterapia, podem ajudá-lo a relaxar e a lidar melhor com a fadiga.

Saúde mental

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Mais de um terço dos homens que foram tratados para o cancro da próstata sofrem de depressão ou ansiedade, que são ainda mais frequentes na doença avançada.

A vigilância ativa também está associada à depressão e ansiedade, devido à preocupação prolongada relacionada com exames regulares e futuras decisões de tratamento.

É comum ficar emocionalmente assoberbado quando é diagnosticado com cancro. Se se sentir ansioso ou deprimido, converse com o seu médico – ele pode encaminhá-lo para um especialista com experiência em lidar com estas questões emocionais associadas ao diagnóstico e tratamento do cancro. Também pode ser útil frequentar um grupo de apoio onde possa conversar com outros homens que estão a passar pelo mesmo e onde se sinta entendido. A experiência de cada pessoa é única, mas pode ajudar ouvir outros homens que sabem como é ter cancro da próstata.

Quais são os possíveis efeitos secundários do tratamento?

Todos os tratamentos, sejam quimioterapia, radioterapia, cirurgia, terapêutica hormonal ou direcionada, podem provocar efeitos secundários. Todas as pessoas são diferentes, portanto, estes efeitos podem variar de pessoa para pessoa, mesmo que o tratamento seja igual. 

É muito importante que fale com o seu médico sobre qualquer sintoma que sinta após iniciar o tratamento. Durante a consulta, pergunte ao seu médico quais são os sintomas mais comuns e o que deve fazer se tiver algum. Algumas reações adversas podem ser graves e implicar alteração da dose ou periodicidade das sessões terapêuticas.

Os efeitos secundários mais comuns para cada tipo de abordagem terapêutica encontram-se listados abaixo, bem como algumas recomendações sobre como estes podem ser geridos. É possível que sinta efeitos secundários diferentes dos aqui listados e, por isso, é importante comunicar ao seu médico quaisquer outros efeitos indesejáveis que venha a sentir.

Em oncologia, os efeitos secundários dos medicamentos são classificados com um “grau”, numa escala de 1 a 4, com aumento da gravidade. Eventos de grau 1 são considerados leves, de grau 2 moderados, de grau 3 graves e de grau 4 muito graves. No entanto, os critérios utilizados para atribuir um certo grau a um efeito secundário variam em função do efeito secundário que está a ser considerado. O objetivo é sempre identificar e tratar qualquer evento adverso antes que se torne grave, e por isso deve sempre relatar quaisquer sintomas preocupantes ao seu médico o mais rápido possível.

Fadiga

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A fadiga é muito comum em homens com cancro da próstata que se encontram a fazer tratamento para o seu cancro, e pode resultar do tratamento ou da doença em si. Converse com o seu médico sobre algumas estratégias para limitar o impacto da fadiga, como dormir o suficiente, ter uma alimentação saudável e manter-se ativo. A perda de apetite e de peso também pode surgir devido ao próprio tumor ou aos tratamentos. A perda significativa de peso, com perda de tecido adiposo e muscular, pode levar à fraqueza, mobilidade reduzida e perda de independência, bem como ansiedade e depressão. Nesses casos, poderá também ser acompanhado por um nutricionista, que conseguirá avaliar as suas necessidades nutricionais e aconselhá-lo sobre a sua dieta e suplementação, se necessária.

Disfunção erétil

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A grande maioria dos tratamentos para o cancro da próstata está associada à redução da função sexual.  Existem opções disponíveis para homens que desejem melhorar a sua função sexual, incluindo medicamentos, dispositivos (por exemplo, uma bomba de vácuo), injeções ou até uma cirurgia para colocação de uma prótese peniana.

Disfunção miccional

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Após a cirurgia, pode surgir dificuldade em controlar o fluxo de urina com os esforços (incontinência urinária de esforço), resultando em perdas de urina. Normalmente a incontinência vai melhorando ao longo do tempo, principalmente se for efetuada reabilitação do pavimento pélvico com fisioterapia. Nos casos mais graves, pode ser efetuada uma cirurgia para colocação de um esfíncter urinário artificial.

Após a radioterapia, também pode surgir dificuldade em conter a urina por urgência (incontinência urinária de urgência), resultando em perdas de urina, podendo ser usados medicamentos para diminuir a sua gravidade. Pode também ocorrer diminuição do jacto urinário, dificuldade em iniciar a micção ou sangue na urina. Embora estes sintomas possam ocorrer durante o tratamento, em alguns casos podem ocorrer também a longo prazo e com intensidade considerável.

Linfedema

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Se os gânglios linfáticos foram removidos pela cirurgia ou afetados pela radioterapia, pode vir a desenvolver linfedema nas pernas. Contudo, existem algumas formas de reduzir o risco de linfedema:

  • Manter um peso saudável para reduzir a pressão sobre o sistema linfático;
  • Ter uma atividade física regular para estimular a drenagem linfática;
  • Proteger a pele para evitar infeções. 

Se notar qualquer inchaço ou sinais de infeção, informe o seu médico rapidamente.

Efeitos secundários da terapêutica hormonal

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Os efeitos secundários mais comuns associados à terapêutica hormonal estão frequentemente relacionados com a diminuição da testosterona (por exemplo, perda de desejo sexual, dificuldade de ereção, afrontamentos, diminuição dos pêlos corporais, aumento do peso e perda de massa muscular). Dois dos efeitos mais relevantes da terapêutica hormonal em geral são o aumento do risco cardiovascular e a diminuição da massa óssea, pelo que os doentes sob terapêutica hormonal devem adotar um estilo de vida saudável (dieta equilibrada, prática de exercício físico regular e cessação tabágica), de forma a diminuir os riscos associados.

Informe sempre o seu médico ou enfermeiro o mais rápido possível, se notar quaisquer efeitos secundários decorrentes da terapêutica hormonal, de forma a que seja possível tratá-los de forma eficaz. A tabela abaixo lista os efeitos mais comuns dos medicamentos que podem ser usados ​​no tratamento do cancro da próstata.

A tabela abaixo lista os efeitos mais comuns dos medicamentos que podem ser usados no tratamento do cancro da próstata.

Tratamento

Efeitos secundários mais comuns

Terapêutica de privação androgénica

– Afrontamentos
– Reação no local da injeção
– Aumento da produção de suor
– Diminuição da líbido
– Disfunção erétil
– Náuseas
– Reação na pele ou mucosas
– Cansaço
– Fraqueza
– Dor nas costas
– Sensação de formigueiro nas pernas

Caso experiencie algum destes efeitos secundárias, comunique com o seu médico, que o poderá aconselhar na gestão dos mesmos.

A tabela abaixo lista os efeitos mais comuns dos medicamentos que podem ser usados no tratamento do cancro da próstata.

Tratamento

Efeitos secundários mais comuns

Hormonoterapia

– Infeção urinária
– Diminuição dos níveis de potássio no sangue
– Tensão arterial elevada
– Diarreia
– Aumento das enzimas hepáticas (do fígado)
– Retenção de fluídos nas pernas ou pés (edema periférico)
– Afrontamentos
– Diminuição do apetite
– Irritação na pele
– Dores nas articulações
– Fraturas
– Cansaço
– Quedas
– Dores musculares

Caso experiencie algum destes efeitos secundárias, comunique com o seu médico, que o poderá aconselhar na gestão dos mesmos.

Efeitos secundários da terapêutica hormonal

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Os efeitos secundários mais comuns associados à terapêutica hormonal estão frequentemente relacionados com a diminuição da testosterona (por exemplo, perda de desejo sexual, dificuldade de ereção, afrontamentos, diminuição dos pêlos corporais, aumento do peso e perda de massa muscular). Dois dos efeitos mais relevantes da terapêutica hormonal em geral são o aumento do risco cardiovascular e a diminuição da massa óssea, pelo que os doentes sob terapêutica hormonal devem adotar um estilo de vida saudável (dieta equilibrada, prática de exercício físico regular e cessação tabágica), de forma a diminuir os riscos associados.

Informe sempre o seu médico ou enfermeiro o mais rápido possível, se notar quaisquer efeitos secundários decorrentes da terapêutica hormonal, de forma a que seja possível tratá-los de forma eficaz. A tabela abaixo lista os efeitos mais comuns dos medicamentos que podem ser usados ​​no tratamento do cancro da próstata.

Tratamento – Terapêutica de privação androgénica | Efeitos secundários mais comuns

  • Afrontamentos
  • Reação no local da injeção
  • Aumento da produção de suor
  • Diminuição da líbido
  • Disfunção erétil
  • Náuseas
  • Reação na pele ou mucosas
  • Cansaço
  • Fraqueza
  • Dor nas costas
  • Sensação de formigueiro nas pernas

Caso experiencie algum destes efeitos secundárias, comunique com o seu médico, que o poderá aconselhar na gestão dos mesmos.

Tratamento – Hormonoterapia | Efeitos secundários mais comuns

  • Infeção urinária
  • Diminuição dos níveis de potássio no sangue
  • Tensão arterial elevada
  • Diarreia
  • Aumento das enzimas hepáticas (do fígado)
  • Retenção de fluídos nas pernas ou pés (edema periférico)
  • Afrontamentos
  • Diminuição do apetite
  • Irritação na pele
  • Dores nas articulações
  • Fraturas
  • Cansaço
  • Quedas
  • Dores musculares

Caso experiencie algum destes efeitos secundárias, comunique com o seu médico, que o poderá aconselhar na gestão dos mesmos.

Efeitos secundários da quimioterapia

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Os efeitos secundários da quimioterapia variam conforme os medicamentos e as doses utilizadas.

As áreas do corpo mais afetadas pela quimioterapia são aquelas onde há constantemente novas células a serem produzidas e substituídas (como na medula óssea, folículos capilares, sistema digestivo, revestimento da boca).

A redução nos níveis de neutrófilos (um tipo de glóbulo branco) pode levar à neutropenia, o que pode torná-lo mais suscetível a infeções.

A maioria dos efeitos secundários da quimioterapia são temporários e podem ser controlados com medicamentos ou mudanças no estilo de vida – o seu médico irá ajudá-lo a controlar estes efeitos. A tabela abaixo lista os efeitos secundários mais comuns dos medicamentos citotóxicos que podem ser usados ​​no tratamento do cancro da próstata.

Tratamento

Efeitos secundários mais comuns

Quimioterapia

– Infeções
– Alterações sanguíneas (anemia, diminuição das plaquetas, glóbulos brancos e glóbulos vermelhos)
– Febre
– Reações alérgicas
– Diminuição de apetite
– Insónia
– Sensação de adormecimento ou formigueiro
– Dores nas articulações ou nos músculos
– Dor nas costas
– Dor de cabeça
– Alteração do paladar
– Inflamação ocular ou aumento do lacrimejo
– Falta de ar
– Corrimento e/ou sangramento nasal
– Inflamação do nariz e garganta
– Tosse
– Inflamações na boca
– Perturbações do sistema digestivo: náuseas, vómitos, diarreia, prisão de ventre
– Dor abdominal
– Queda de cabelo
– Vermelhidão e inchaço da palma das mãos e da planta dos pés, que pode provocar a descamação da pele
– Retenção de fluidos
– Alteração das unhas
– Dores ósseas
– Cansaço
– Aumento ou diminuição de peso
– Sangue na urina 

 

Caso experiencie algum destes efeitos secundárias, comunique com o seu médico, que o poderá aconselhar na gestão dos mesmos.

Efeitos secundários da quimioterapia

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Os efeitos secundários da quimioterapia variam conforme os medicamentos e as doses utilizadas.

As áreas do corpo mais afetadas pela quimioterapia são aquelas onde há constantemente novas células a serem produzidas e substituídas (como na medula óssea, folículos capilares, sistema digestivo, revestimento da boca).

A redução nos níveis de neutrófilos (um tipo de glóbulo branco) pode levar à neutropenia, o que pode torná-lo mais suscetível a infeções.

A maioria dos efeitos secundários da quimioterapia são temporários e podem ser controlados com medicamentos ou mudanças no estilo de vida – o seu médico irá ajudá-lo a controlar estes efeitos. A tabela abaixo lista os efeitos secundários mais comuns dos medicamentos citotóxicos que podem ser usados ​​no tratamento do cancro da próstata.

Efeitos secundários mais comuns

  • Infeções
  • Alterações sanguíneas (anemia, diminuição das plaquetas, glóbulos brancos e glóbulos vermelhos)
  • Febre
  • Reações alérgicas
  • Diminuição de apetite
  • Insónia
  • Sensação de adormecimento ou formigueiro
  • Dores nas articulações ou nos músculos
  • Dor nas costas
  • Dor de cabeça
  • Alteração do paladar
  • Inflamação ocular ou aumento do lacrimejo
  • Falta de ar
  • Corrimento e/ou sangramento nasal
  • Inflamação do nariz e garganta
  • Tosse
  • Inflamações na boca
  • Perturbações do sistema digestivo: náuseas, vómitos, diarreia, prisão de ventre
  • Dor abdominal
  • Queda de cabelo
  • Vermelhidão e inchaço da palma das mãos e da planta dos pés, que pode provocar a descamação da pele
  • Retenção de fluidos
  • Alteração das unhas
  • Dores ósseas
  • Cansaço
  • Aumento ou diminuição de peso
  • Sangue na urina 

Caso experiencie algum destes efeitos secundárias, comunique com o seu médico, que o poderá aconselhar na gestão dos mesmos.

Efeitos secundários das terapêuticas dirigidas

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Os efeitos mais frequentes nos homens tratados com terapêuticas dirigidas incluem fadiga e efeitos no sistema gastrointestinal (por exemplo, diarreia e vómitos). Muitos dos efeitos secundários podem ser prevenidos ou geridos de forma eficaz. Informe sempre o seu médico ou enfermeiro o mais rápido possível se notar quaisquer efeitos secundários durante o tratamento com uma terapêutica dirigida. A tabela abaixo lista os efeitos mais comuns dos medicamentos usados na terapêutica dirigida do cancro da próstata.

Efeitos secundários mais comuns

  • Falta de ar

  • Dor de cabeça

  • Cansaço

  • Reação cutânea

  • Náuseas 

  • Vómitos

  • Diarreia

  • Indigestão ou ardor no estômago

  • Perda de apetite

  • Alterações do paladar

  • Tonturas

  • Tosse

  • Alterações sanguíneas (anemia, diminuição das plaquetas, glóbulos brancos)

Caso experiencie algum destes efeitos secundárias, comunique com o seu médico, que o poderá aconselhar na gestão dos mesmos.

Efeitos secundários dos radiofármacos

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Muitos dos efeitos secundários podem ser prevenidos ou geridos de forma eficaz. Informe sempre o seu médico ou enfermeiro o mais rápido possível se notar quaisquer efeitos secundários durante o tratamento com radiofármacos. A tabela abaixo lista os efeitos mais comuns destes medicamentos usados no tratamento do cancro da próstata.

Efeitos secundários mais comuns

  • Diarreia
  • Vómitos
  • Náuseas
  • Fratura óssea
  • Trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue)
  • Cansaço
  • Fraqueza
  • Palidez
  • Falta de ar
  • Sangramento
  • Aparecimento de nódoas negras
  • infeções frequentes com sinais como febre, dor de garganta ou aftas

Caso experiencie algum destes efeitos secundárias, comunique com o seu médico, que o poderá aconselhar na gestão dos mesmos.

Efeitos secundários dos agentes protetores ósseos

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O tratamento de suporte com bifosfonatos pode resultar em alguns efeitos, nomeadamente em sintomas semelhantes aos da gripe, toxicidade renal e baixos níveis de cálcio. Os bifosfonatos também podem ocasionalmente causar osteonecrose (morte dos tecidos ósseos) na mandíbula.

Embora seja muito raro, é importante que mantenha uma boa higiene oral, com lavagem regular dos dentes, e que relate quaisquer problemas bucais ao seu médico e dentista. O tratamento com determinados medicamentos também pode levar à osteonecrose da mandíbula, bem como a baixos níveis de cálcio e infeções de pele.

É muito importante que informe o seu médico ou enfermeiro com bastante antecedência sobre quaisquer tratamentos dentários planeados, uma vez que o tratamento com alguns fármacos terá de ser temporariamente interrompido.

Efeitos secundários a longo prazo

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Depois de concluir o tratamento para o cancro da próstata poderá sentir alguns efeitos secundários a longo prazo, dependendo do tratamento que recebeu.

No caso da cirurgia, os efeitos secundários estão principalmente relacionados com dificuldades em ter ou manter ereções, ou com dificuldade em conter a urina.

Os principais efeitos da radioterapia a longo prazo são a proctite por radiação, que pode causar diarreia, falsas vontades e perdas de sangue, e a cistite por radiação, que pode causar dificuldade em iniciar a micção, jato fraco, dificuldade em conter a urina por urgência miccional ou mesmo gerar hemorragia). A dificuldade em ter ou manter ereções também é frequente, principalmente se o tratamento foi acompanhado de terapêutica hormonal.

Os efeitos a longo prazo da terapêutica hormonal para o cancro da próstata são o ganho de peso, as alterações de humor, a osteoporose e os problemas cardiovasculares.

Pode ser difícil aceitar os efeitos do tratamento do cancro da próstata a longo prazo na sua vida sexual. A conversa sobre o assunto entre casal, ou com amigos próximos, pode ajudar. Fale também com o seu médico sobre as opções de reabilitação peniana que possam fornecer formas de adaptação às mudanças na sua função sexual.

Os efeitos a longo prazo do cancro da próstata e do seu tratamento podem ser controlados, por isso, é importante que informe o seu médico sobre quaisquer sintomas novos ou persistentes.